Páginas

terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Artesanato na Escola


Olá Pessoal!

Este blogger tem a intenção de divulgar, compartilhar ideias e também informações que nos levem a uma melhor qualidade de vida, como as dicas nos artigos do psicanalista Conrado Matos. Por isso quero registrar alguns trabalhos que embora simples mas, de grande valia na construção do conhecimento.

Na verdade gostaria de compartilhar com vocês um  trabalho da uma escola municipal Fazenda Coutos, Salvador a qual faço parte como professora e que foi de grande preciosidade na construção do conhecimento.


Ações pedagógicas demonstram que atividades criativas, realizadas no espaço escolar, são importantes para dar visibilidade aos interesses expressivos do adolescente, mantê-lo afastado de situações de risco, ou até mesmo para resgatá-lo de uma condição violenta para outra. Sendo Assim imaginei trabalhar a IV unidade com artesanato, tendo o aluno como protagonista juvenil na elaboração da criação.

Realizar atividades da cultura popular nas atividades artísticas colaborando com o meio ambiente ao utilizar materiais recicláveis; bem como despertar a criatividade, iniciativa, responsabilidade, disciplina; proporcionando a oportunidades de empreendedorismo este foi o meu desafio.

Aqui vai uma pequena mostra dos projetos. Alguns foram direcionados pela falta de habilidades, outros realmente como protagonista juvenil de seus conhecimentos.Quero agradecer a minha coordenadora Rita Sacramento, que sempre nos apoia fazendo acreditar que sempre é possível! 

                                                          















                                                   

                                                   





sábado, 29 de novembro de 2014

Crônica por Conrado Matos - Psicanalista

RECORDAÇÕES DE INFÂNCIA

Por Conrado Matos – Psicanalista e Colaborador do Jornal Tribuna da Bahia.
Crônica publicada no Jornal Tribuna da Bahia.

Lembro muito bem de alguns amiguinhos de infância que nos deixaram marcas na nossa vida.
Recordo-me que brincávamos de bolinha de gude, pião, cabra-cega, boca de forno, gangorra, e fazíamos vaquinhas de barro e curral. Essas eram as brincadeiras que vivenciei quando criança, principalmente, no interior.
Eu gostava de fazer aviãozinho de papel, pipa (arraia), fazia caminhãozinho de madeira, patinete, pião, violão com lata de óleo de comida, com um furo arredondado no meio e seis cordas. Tudo era bem assim nessa época, muito artesanal, e nos dava prazer. Nós fazíamos os nossos próprios brinquedos, e ficávamos bastante alegres quando terminávamos de executar. O caminhão tinha as rodinhas de madeira, e eu usava um cordão para conduzi-lo, subindo barrancos, e no teste drive, comprovava a qualidade do meu caminhãozinho, com cabine de lata e madeira. Era assim nessa época. Eu testava as minhas potencialidades, tudo muito no natural.
Nós vivíamos uma relação muito próxima através do lúdico, das brincadeiras tão simples. Tínhamos momento de frustrações sim, mas também tínhamos muitos momentos de alegria e prazer. Dividíamos os brinquedos uns com os outros, dava muitas risadas e gargalhadas. Muito diferente de hoje, que a criança não pode dividir o tablete, o celular, ou o computador. Senso de compartilhar não existe mais, a não ser tudo no virtual. E Quanto as risadas e as gargalhadas, ficam entre a criança e os personagens do game, coisa tão artificial. É muito individualismo.  Mais robô menos humano.         
Nessa época chorávamos como irmãos e ficávamos alegres como uma só família, afetuosos e fraternos. Dividíamos o prazer de nos sentir humano.
É uma época que não posso voltar atrás, mas trago muita gratidão de ter vivido apaixonadas brincadeiras com meus amiguinhos de infância. Esses, sim! Vivem em minha memória com muita simplicidade, e nunca mais esquecerei.
Hoje vivemos a nova era da tecnologia que, por sinal, excelente avanço da humanidade. Podemos falar com nossos amigos distantes, através do facebook. Porém temos visto as nossas crianças afastadas dos brinquedos, e apegadas aos tabletes, aos celulares, vivendo enclausuradas em apartamentos apertados de condomínio, de olho na tela do computador - tendo como maior relacionamento de afeto, a máquina e o celular de última geração.
Essa convivência esquizóide, assim posso denominar, vai deixar muitas lacunas negativas na infância da criança de hoje, como afastamento dos amigos e a solidão, comparado a essa convivência da minha época de criança, que era de aproximação humana. Essa proximidade com o ser humano vem deixando de existir, e permitirmos viver em um mundo egoísta, isolados dos amigos e apaixonados pelos, whatsappianos, facebookianos e os personagens dessa nova era tecnológica. Vamos ver aonde vai chegar.
Eu não quero ter o computador e o celular como meus maiores amigos, porque estes não sentem prazer por mim. Quero estar próximo do ser humano, porque este me dar prazer e felicidade. Podemos compartilhar amor, trocas saudáveis e confiar um no outro. Isso nos faz sentir pessoas humanas, e podemos também ser criança, brincar no parque, ir ao jardim zoológico para ver os animais, nos deliciar de algodão doce e pipoca. Dar um beijo no papai e na nossa mamãe. Visitar a família e os amigos, e dar um grande abraço. Podemos também sentar na praça ao anoitecer, ir ao teatro, ao cinema, e ao sítio nos finais de semana e poder subir em um pé de mangueira, e nos lambuzar de manga. Depois podemos nos encontrar em um bom café e pessoalmente, comentar e compartilhar o prazer da vida, podendo curtir um encontro a dois, como fazem os companheiros. Como adulto podemos fazer como criança, basta que saibamos amar.

Conrado Matos é Psicanalista, Filósofo, Teólogo, Educador e Escritor.

E-mail; psicanaliseconrado@hotmail.com 

Arvore de Natal em papel




ARVORE DE NATAL  EM PAPEL DE PRESENTE: SIMPLES E BONITA PARA DECORAR !









Boneca de pano Talita

 Muito fofa a Camponesa Talita! Olhinhos lindos!



domingo, 16 de novembro de 2014

Na busca do autotriunfo, por Conrado Matos Psicanalista

NA BUSCA DO AUTOTRIUNFO
Por Conrado Matos – Psicanalista
Artigo publicado no Jornal A Tarde/Coluna de Religião.

O bem é uma atitude humana em prol do harmonioso trabalho coletivo do homem, em busca da felicidade. É o bem, o dom da gentileza e da paciência que todos nós precisamos ter, nos momentos difíceis e turbulentos da nossa vida. O bem, limpa a mente, cuida, zela e conserva. O bem transforma a alma, areando os nossos pensamentos foscos ou embaciados, tornando-os faróis luminosos em busca da paz e do autoconhecimento. O bem é tolerante e apaziguador, enquanto o mal é rigoroso e severo.
A consciência do mal é autoritária; a consciência do bem é libertadora.
O bem multiplica às vitórias saudáveis do homem abençoado, enquanto o mal transforma às vitórias em vaidade, arrogância e guerra. O bem é um transformador de empatia, companheiro e consolador verdadeiro; diferente do egoísmo que consola na gratidão da malícia. O bem não é egoísta, é solidário e compreensivo.
É com o bem que encontramos amigos sinceros e companheiros leais, embora, alguns já atolados no pessimismo da amargura e do ódio, descrentes, continuam na possibilidade da existência do bem, que é fraterno e amoroso.
Jesus pregou o Bem para todos nós, levantou almas caídas, angustiadas e sem chance de vida, e com todo Amor de Deus, o Mestre penetrou no coração do homem irado e perseguidor. Paulo foi um deles, que ora resgata o bem.
O bem é maravilhoso; é a esperança do homem bem intencionado, e também o socorro do homem perverso, em busca de regeneração e retificação. O bem é a união familiar e universal. O bem é luz geradora de amor; é o passe que elimina a dor, a obsessão, a insegurança e o medo. O bem aproxima o Espírito que orienta, guia e ilumina.
O bem, aceita o choro do derrotado, a ira do rejeitado, e como amortecedor da paz, o bem devolve o amor ao angustiado. O bem é eterno e imortal. O bem é a flor que nasce do Amor, que, bem regada, espalha perfume em todo jardim da eternidade e da bondade.
Às vezes falamos muito dos outros, das suas virtudes, dos seus defeitos e das suas causas.
Olhando mais para dentro de nós, fazemos a comunicação interior, e pelo mergulho profundo da nossa subjetividade, retificamos a nossa postura, os paradigmas sombrosos e tradicionais, que nos cegam diante da realidade.
Falar é fácil, mudar é difícil.
Como disse Freud: “Governar, psicanalisar e educar, são tarefas difíceis”, (Conferências Introdutórias Sobre Psicanálise, 1916-1917-Imago), mas com a arte do amor, da receptividade positiva, do bom relacionamento e da paciência, nada pode impedir o resgate de uma base edificante.
Quando aprendemos com o erro, lidamos melhor com o outro, e ouvimos com coerência, apoiando ou não apoiando, porém, flexíveis com nossas opiniões para não tornarmos arrogantes.
É difícil para alguns utilizar a arte da escuta e da empatia, principalmente quando se trata de um assunto novo, ou quando se trata de uma mensagem nova de alguém; ou uma nova atitude, separação e mudanças.
A humanidade, entre aspas, em algumas pessoas, existe a síndrome de não saber ouvir, ou não aceitar o discurso novo do outro. Essas pessoas, por qualquer tipo de fobia, insegurança ou falta de autoestima elevada, em virtude da sua ancestralidade influente, se tornam resistente diante da chegada do novo assunto, conteúdo, desafio, ou um fato.
É ridículo sabermos que alguém tão importante venha viver tão aterrorizado e magoado, sofrendo de uma neofobia ou inveja, mesmo, talvez, com seu espaço já garantido. Será que é um mal de todos nós? Ou de alguns? O fato é que não devemos desistir dos desafios perante as críticas.
É comum nas pessoas com baixa autoestima, o sintoma da neofobia e da inveja, viver desfazendo dos outros, falando o que não deve, com exageradas idéias bizarras em relação ao pensamento de alguém, no sentido de querer menosprezar, rebaixar, ou dificultar o espaço de outrem, como forma de querer deter tudo para si, como condições de querer aparecer mais, sentindo-se o dono do saber.
Quanto mais essas pessoas são inseguras, mais autoritárias elas são.
Os autoritários são inocentes, porque foram educados para sofrer, ou agredir os outros. São inflexíveis, e não sabem agir com sabedoria interior.
São os autoritários, pessoas rígidas, e vivem na defensiva, por causa do pânico ou do medo de perder seu próprio espaço, o poder, a vaidade e o orgulho.
Notadas vezes, somos afetados por companheiros que compartilhamos ideias e teorias – coisas da vida terrena, embora, ainda exista alguém que queira ser detentor de tudo, um líder autoritário e sem moderação.
Assim, segues sozinho, e, em ti, faças a tua própria morada. Por enquanto!... Esperas pelo Bem!
Conrado Matos, Psicanalista, Licenciado em Filosofia, Bacharel em Teologia e Escritor.
E-mail: psicanaliseconrado@hotmail.com, ou Tels (71) 9910-6845/8717-3210/ 8103-9431.



quinta-feira, 30 de outubro de 2014

idéias com CDs











                                                                                                     

Memória a Xavier Marques - por Conrado Matos



ROMANCE O FEITICEIRO: MEMÓRIA A XAVIER MARQUES

Por Conrado Matos – Psicanalista e Diretor da Associação Lítero-Musical Amigos do Escritor Xavier Marques.

Em memória ao escritor Xavier Marques, que falecera no mês de outubro de 1942, vou citar uma frase que não é minha, mas, do sergipano Jackson Figueredo, que diz o seguinte: “Xavier Marques merecerá o amor de todo o povo brasileiro. Na proporção em que for crescendo a nossa consciência nacional; tê-lo-á todo. Quando levar-nos. Não só à pompa dos programas, mas as escolas, o culto do nosso passado. (...) Quando os nossos homens públicos se derem a esta obra com menos frases e mais seriedade, os livros de Xavier Marques, como os de um Alencar ou Afonso Celso, irão parar às mãos da infância e educá-la para a formação da alma brasileira”.
O Feiticeiro foi um grandioso romance de Xavier Marques, que sofreu nova roupagem. Tudo começou com a obra, Boto e CIA de 1897, que volta a ser reproduzido em 1922, com um novo nome, O Feiticeiro, que reaparece como uma obra alegre e de uma bela jovialidade, sem brutalidade, sem plebeia e sem delírios. O Feiticeiro representa a nossa real Bahia, o modo de ser dos baianos, seus hábitos e costumes.
Francisco Xavier Ferreira Marques nasceu na Ilha de Itaparica, em 03 de dezembro de 1861, e morreu em 30 de outubro de 1942. Nesse mesmo ano de 1942, ano da sua morte, nasceu seu neto, o músico Celso Xavier Marques, que está vivo residindo aqui em Salvador. Celso Xavier Marques é um músico excelente e uma pessoa muito simples. Puxou ao seu avô que costumava ouvir a Banda do Exército Brasileiro tocar em datas comemorativas.
Xavier Marques foi Membro da Academia Brasileira de Letras, ocupando a Cadeira de nº 28, assim como foi Membro-Fundador da Academia de Letras da Bahia, ocupando a cadeira de nº 33, que atualmente é ocupada pela Ialorixá Mãe Stella. Francisco Xavier Ferreira Marques foi também Deputado Federal e Jornalista, sendo articulista de diversos jornais.
Para finalizar meu artigo, transcrevo aqui o Hino “Tributo a Xavier Marques”, de autoria do seu próprio neto, o meu amigo, e grande compositor baiano, o Maestro Celso Xavier Marques. Vejam a letra: “Xavier Marques, Meu velho escritor/ Itaparica/ Baiano ilustre vulto de valor/ Xavier Marques, feitos marcantes/ A memorizar Simples histórias/ Gênio literato a relembrar/ A cidade encantada/ A arte de escrever/ As voltas da Estrada/ Iremos percorrer Xavier Marques. Jana e Joel Simboliza um grande amor/ Autodidata/ obra prima/ O mar lhe inspirou poeta/Romancista/ Estilista/ Academia preservou/ do jornalismo às Letras/ Sua vida dedicou../ O Feiticeiro, Holocausto/ Os Praieiros Mar Azul!!! A Boa Madrasta/ Maria Rosa/ O Arpoador/ O Sargento Pedro... Insulares Terras Mortas, Pindorama/ Terra das palmeiras Deus Criou, (Deus Criou) Tão sublime, a sua pena magistral/ Fez Xavier Marques, Imortal.

Conrado Matos é Psicanalista, Licenciado em Filosofia e Bacharel em Teologia. Pós-graduado em Teoria Psicanalítica. Ex-diretor executivo do Cepa Círculo de estudo, Pensamento e Ação.
E-mail: psicanáliseconrado@hotmail.com – Tels: (71) 9910-6845/8717-3210/8103-9431.






sexta-feira, 17 de outubro de 2014

terça-feira, 14 de outubro de 2014

A DOR DA PERDA, Artigo por Conrado Matos, psicanalista

A DOR DA PERDA


POR CONRADO MATOS PSICANALISTA E PROFESSOR DE FILOSOFIA E SOCIOLOGIA
    
Artigo publicado nesta Terça-feira, 14.10.2014, no Jornal Tribuna da Bahia.


  
O que faremos para recomeçar depois de termos vivenciado a dor da perda, mesmo não a esquecendo nunca mais? A perda de um ente querido. Que diga de passagem - como dói! A perda é dolorosa. Quem já sentiu sabe muito bem. Mesmo assim, precisamos reservar muito gás para continuar lutando instintivamente pela nossa sobrevivência, estando ciente de que não nos livramos de outras perdas, de outras decepções. Enquanto existe vida, presenciamos perdas, derrotas e vitórias. O bom da vida é não perder a cabeça. Tudo isso passa. A vida só tem graça quando passamos pela dor da frustração, e pelo prazer de tudo que conquistamos. O mal e o bem andam juntos, e vivenciamos a experiência dos dois. O certo é não se desesperar, para não fazer besteiras na vida.
Como a vida é curta! E muitas vezes, temos que nos livrar do perigo e da morte. Vivemos assim, nos protegendo do perigo, até que um dia teremos que partir.
A perda é ingrata. Mãe má, do leite mal de Klein ( Melanie Klein – psicanalista que aprimorou a psicanálise infantil), que nos deixa frustrados e decepcionados. Mas com seu amargo psicossomático, vivenciamos o enigma, a dor da angústia real, a que nos motiva a viver um tormento psíquico, para poder mudar de foco.
A perda de um amor, por exemplo, pode nos fazer refletir o quanto fomos egoístas e desumanos. O quanto faltamos com a arte do bom relacionamento, e por pouca experiência interpessoal, não fizemos as trocas devidas. A perda de um emprego pode provocar um estalo grandioso em nossa mente, e nos fazer pensar que devemos mudar de foco, criar novas estratégias, e nos especializarmos profissionalmente com muita urgência, para não cometermos as mesmas falhas e os mesmos deslizes. Ou quem sabe, a perda de um ente querido, que pode nos fazer refletir e buscarmos por maneiras mais humanas, fraternas e calorosas.
Só sei que, com a perda, vamos passar pela provação de alguma coisa desastrosa ou desagradável em nossa vida. Seja para o bem, ou para o mal. Tudo depende de como se encontra o nosso psiquismo, ou o nosso próprio eu, como maior gerenciador da nossa consciência.
Perder nunca é bom. Às vezes, quando perdemos algo, nos dá uma dor de cabeça danada. Haja analgésico para tranquilizar a dor. A dor presente, mas que lá no passado, existiu a outra dor – a dor do trauma; a dor do inconsciente – a dor psicossomática.
Tem gente que quando perde dinheiro, não dorme bem. Tem torcedor de futebol que quando seu time perde, fica agressivo e parte para o vandalismo. Já existiram pessoas que suicidaram diante de uma perda. Mas há daqueles que já romperam com uma relação amorosa, e disseram-me, em análise, que se livraram de um tormento. Pois é, tem perda que nos faz muita falta, mas tem algumas que foram mesmo que se livrar de um dente estragado, que nos atormentou durante a noite.
A perda é assim, ingrata e boa. Quem não já passou pela experiência de ter perdido uma namorada para alguém, às vezes, um conhecido ou um irmão. Ou por ter perdido uma aposta, porque seu time perdeu. Ou porque perdeu muito dinheiro na Bolsa de Valores.
Aprendemos com coisas boas e com coisas ruins. Até por uma má escolha de um político que acreditávamos em sua boa fé. Quantas experiências já passamos de ter feito tantas escolhas erradas, mesmo assim, continuamos errando. Batemos em portas e recebemos muitos não’s e muitos sim’s. A vida é assim mesmo – frustrante. É na frustração que a desafiamos mais. A vida é boa e ruim, oscila para frustração, quando perdemos, e oscila para o prazer, quando ganhamos. O mundo é de perdas e de ganhos.
O bom é que, se aproveitarmos cada uma dessas experiências, boas e ruins da vida, dos seus encantos e desencantos, nunca devemos deixar de vista, que um dia podemos recomeçar.

Conrado Matos é Psicanalista, Licenciado em Filosofia, Bacharel em Teologia e Escritor.
e-mal: psicanaliseconrado@hotmail.com




terça-feira, 22 de julho de 2014

Homenagem a Rubem Alves

Artigo por Conrado Matos: O BRILHO DO SEU SER

O BRILHO  DO SEU SER

Por Conrado Matos – Psicanalista, Escritor, autor de vários artigos nos  Jornais A Tarde, Jornal Tribuna da Bahia e Revistas.

Você se acha importante? Nem pense que vai ser por um anúncio de jornal, em capa de revista, ou no Facebook. Nem tão pouco aparecendo em colunas sociais ou em uma propaganda de TV, ou namorando uma dessas modelos de capa de revistas. Ou tirando foto do lado de Neymar ou Cristiano Ronaldo. Você tem algo importante dentro de você. É só olhar para si mesmo. É só mergulhar para dentro de si mesmo, e sentir a água cristalina que se encontra nas suas profundezas. Esse oceano não é de ninguém – é seu. Está na sua plenitude.
Ser importante tem muito mais haver com a sua ação, atitudes pessoais e a forma como você deve planejar para ser alguém na vida. É um exercício pessoal e mental. Além disso, você precisa exercer algo de bom, fazer coisas úteis, com qualidade, moral e respeito.
Suas boas ações começam no Ser. Ser importante, estar no Ser, e não no Ter. Falo do Ter do “Haver” por mais e mais, que vem deixando o ser humano perturbado e sem dormir. Esse Ter desenfreado, de um imediatismo exagerado em busca das coisas externas, sem autocontrole, é o resultado desse estresse que provoca os enigmas mais sintomáticos, que vêm provocando sérios conflitos psicológicos em parte da humanidade. É, esse homem de hoje, psicossomático, e ligado em tudo que lhe dê poder, aparência e posição social. É o homem do “quero Ter Mais”, porque serei mais admirado do que fulano. É o homem da grife, para mostrar que tem mais do que sicrano.
Quer ser importante? Seja seu próprio referencial para se tornar pessoa, importante em você mesmo. Utilizando a marca pessoal do seu próprio interior, na profunda descoberta, para ser notado pelas pessoas como você é em sua essência. E, tudo isso, intrapessoalmente, vai depender de como você quer se encontrar com seu Ser. De como você quer influenciar os outros a gostar de você, a se aproximar de você, e lhe achar uma pessoa importante, ética e respeitada.
Nem pense que aquela fotografia que você tirou no réveillon, vai lhe deixar importante, como a fotografia do seu próprio Ser. Aquela bebida importada, que você bebera naquela noite do seu aniversário, não vai lhe deixar importante, como bebendo na fonte do seu próprio Eu. São coisas passageiras. Tem algo dentro de você que é para sempre. É algo que tem muito mais haver com coisas das suas emoções: Amor próprio e atitudes individuais. Apreço por você mesmo e amor pelas pessoas. Tem haver no que toca nos afetos, no que você é, e no que você vai sentir pelos outros. Tudo vai depender do seu equilíbrio interior, na máxima profundeza do seu próprio eu.
Você é importante porque fulano tem falta de você. Você sabe cativar relacionamentos. Seu cachorro de estimação tem falta de você. É instintivo. Os animais se aproximam de alguém que lhe deem atenção e carinho. Todo mundo quer ser importante. Até o gato de estimação da sua casa. Quando o galo canta na madrugada, talvez, queira ser notado.
Quanto tempo tem que você não recebe um telefonema de um amigo? Tem parado para pensar sobre isso? Tem sentido a falta do seu amigo?
Ser tão importante nos chama atenção para nossos relacionamentos, não para explorar ninguém, mas para encontros agradáveis, e que podemos somar cada vez mais.
Ser importante está no gosto do bom relacionamento. Está na troca de carícias entre as pessoas e os amantes, no gosto pela vida e pela beleza humana.
Quem tem sede de ser importante, nunca espere ser importante como deve ser, dessa maneira materialista. Pode ter um fim drástico. A importância como essência de uma pessoa, não estar ligada ao seu narcisismo exacerbado, mas, naquilo que preenche a alma humana para se tornar pessoa.
Tudo que buscamos pela compulsão das coisas, são vernizes, perdem-se o brilho, e nos tornamos pessoas tristes, decepcionadas e viciadas – dependentes emocionalmente.
Tem momento que acordamos e nos sentimos um trapo. Tem hora que nos sentimos mal amados e sem valor. Tem hora que a gente acha que viemos ao mundo para incomodar e ser incomodado. Que demos muito trabalho a nossa mãe até na hora de nascer. Que fomos responsáveis pela separação dos nossos pais, e no sentimos culpados porque não agradamos a todas as pessoas.
Tudo isso que nos culpamos e nos criticamos, em todo momento da nossa vida, é ainda complexos não bem resolvidos, que partem de traumas que afetaram a nossa autoestima, nos deixando com sentimento de inferioridade e de rejeição.
Se, tem algo que pode incomodar alguém, é o perfeccionismo doentio. Que deixa o ego fraquejando, diante de decisões e escolhas.
Tem pessoa que quer ser perfeita demais, e acha que deve agradar a todos. Quer fazer por todos, trabalhar por todos, e pagar a conta do bar por todos, e cozinhar para todos da casa. Assim não dá!
Você não é um caminhão que carrega tudo dos outros nas costas. Você não é carro de boi. Você não é perfeita!
Lembre que sua fotografia tirada naquele réveillon, um dia estraga. Sua roupa comprada naquela loja de grife, um dia também estraga. Seu esmalte um dia perde o brilho, e sua pele envelhece. Nada é perfeito. Pense bem nisso!

Conrado Matos é Psicanalista, Professor de Filosofia e Sociologia, pós-graduado em Teoria Psicanalítica.
Tels: (71)9910-6845/8717-3210 – E-mail; psicanaliseconrado@hotmail.com.

Conrado,


sábado, 5 de julho de 2014

Moranguinho boneca de pano




Oi meus queridos! Ando cheia de trabalho e por isso a minha produção no Blog
anda meio devagar. Mas quero agradecer a pró Marinalva Dias por ter me ensinado
tantas bonequinhas lindas! Olhe abaixo e confiram!