Páginas

domingo, 30 de junho de 2013

Batinha com aplique sapinho


Muito Fofa!


liciaartesanato@gmail.com

Batinha aplique coruja


LINDAS BATINHAS COM APLIQUES!




                                                                                                                         
                                         
                                                                                     
  liciaartesanato@gmail.com

sexta-feira, 28 de junho de 2013

Peso Porta galinha



Que tal este peso porta colorido, dando um toque artesanal em sua casa! Muito lindo!
liciaartesanato@gmail.com

Porta Bijouterias

Organize suas bijouterias! Fica mais prático na hora 

                                       de você   combinar!




liciaartesanato@gmail.com


quinta-feira, 6 de junho de 2013

camisetas para crianças com aplique

 Simplesmente Lindasssssssssssssssss!!












liciaartesanato@gmail.com

camiseta infantil aplique

liciaartesanato@gmail.com

Blusa Africana



liciaartesanato@gmail.com

O Pai da Psicanálise

                                                                                                                                                                                                              

      Por Conrado Matos – Psicanalista e Colunista do Jornal Tribuna da Bahia      
Artigo publicado no Jornal Tribuna da Bahia, 06.05.2013, Segunda-Feira.


O PAI DA PSICANÁLISE


O médico austríaco Sigmund Schlomo Freud, bem mais conhecido pelo nome de Freud, nasceu na Região da Morávia, em um Vilarejo chamado de Freiberg, no dia 06 de maio de 1856. Sua formação em medicina, o levou a buscar profundo conhecimento sobre a alma humana. Seu trabalho inicial com terapia foi através da hipnose, método sugestivo que induzia o paciente a um sono profundo, nisto o paciente recordava de traumas do passado.
Mas, para Freud, a hipnose não foi o método terapêutico suficiente para seu trabalho de cura das neuroses, embora, foi à hipnose o pontapé inicial para novas descobertas do inconsciente. Freud declarou em suas obras que, a hipnose era um método de tratamento que deixava o paciente numa dependência terapêutica e, ao invés, do paciente se livrar do trauma, ele, o paciente, obedecia aos comandos do psiquismo do hipnotista, desenvolvendo uma forte dependência. Obtinha o paciente, uma cura temporária, desconhecendo a origem das suas neuroses, não se livrando do trauma.
Dessa forma, para Freud, ao invés do paciente se livrar do trauma, desenterrando tudo do seu interior, numa escavação profunda, o paciente fazia era enterrar mais ainda, através da hipnose, ou por qualquer outro método de terapia sugestiva. Nisso, o paciente se submetia a fortes recalques, encobrindo o trauma latente do inconsciente.
Desmotivado, diante dos recursos psicoterápicos da hipnose, Freud resolve abandoná-la, procurando criar um novo método de terapia que viesse a desenvolver um “saber”, para cura da alma; um saber pelas vias do inconsciente: a cura através da palavra. O inconsciente é fonte de sabedoria, tanto para o bem, tanto para o mal.
Sendo assim, em 1895, Freud em parceria com seu amigo, o médico austríaco, Joseph Breuer, publicam um estudo sobre histeria, baseado em um caso clínico de uma paciente histérica, cuja obra, Freud dar o primeiro passo para descoberta da psicanálise, colocando em pauta, nesse estudo sobre histeria, outros métodos de clínica psicológica, capazes de fazer uma varredura profunda no inconsciente. Lembra Freud, em sua obra psicanalítica que, quando a primeira paciente de pseudônimo, Anna O., foi conduzida a análise, ela, Anna O., dizia para Freud que, a terapia era uma limpeza da chaminé. Mas, para toda essa limpeza do inconsciente ocorrer, foi preciso mais investigações, e novos casos clínicos, que pudessem respaldar o pai da Psicanálise, Sigmund Freud, com sua ciência, se assegurando dos efeitos posteriores e positivos da sua nova técnica terapêutica. A experiência com Anna O., foi só um início de tratamento.
Freud chega a declarar em sua obra psicanalítica que, certa feita foi chamado atenção por uma das suas pacientes, por motivo do seu excesso de intervenções durante a terapia. A paciente pede para Freud, parar de falar e de interferir tanto, pois, a paciente gostaria de falar para ser escutada. Gostaria, também, a paciente de estar livre para associar as suas ideias, expor de forma espontânea as suas palavras e associações, pensamentos e lembranças que viessem livremente da sua própria mente. Nesse caso clínico, Freud, percebe ainda erro herdado da hipnose em sua técnica terapêutica, e recorre a uma nova descoberta, a da Livre Associação de Ideias, adotando a partir de agora que, seus analisandos viessem ao consultório e começassem primeiro a falar livremente o que viesse em suas mentes. O analisando iniciaria o discurso através de uma fala, enquanto isso, Freud, passa a maior parte dos 45 minutos em silêncio durante as sessões psicanalíticas com seus pacientes. Foi por meio desse caso clínico, que Freud descobre de vez a psicanálise. O método de Livre Associação de Ideias se torna o principal método da psicanálise. Sem a livre associação de ideias, não há psicanálise.
Sigmund Freud, preocupado com o crescimento da psicanálise, cria um grupo de estudos, que se chamava de “Reuniões das Quartas-Feiras Psicológicas”, para inicialmente, com cinco companheiros, discutirem casos clínicos e novas técnicas de tratamento, e supervisão psicanalítica, em prol da nova ciência do inconsciente: a psicanálise.
Em 1910, Freud inaugura a Associação Psicanalítica Internacional, em Zurique, na Suíça. Outras associações são criadas em Viena e em Berlim. Essas associações são responsáveis pela formação dos primeiros psicanalistas médicos e não médicos. Existem psicanalistas que são médicos, psicólogos e filósofos, assim como, em diversas áreas das ciências humanas. É requisito para formação em psicanálise, um curso universitário e um período de sessões psicanalíticas e de supervisão, para formação de um psicanalista.
Alguns psicanalistas utilizam em seus consultórios o divã, embora, existem alguns que abdicaram do uso em suas clínicas. Os recursos terapêuticos na prática psicanalítica envolvem: as associações livres, interpretações de conteúdos manifestos e latentes, interpretações de transferência e resistência, assim como, as interpretações de sonhos e análise de atos falhos, provenientes de traumas reprimidos.

Conrado Matos é Psicanalista, com Consultório em Salvador. Licenciado em Filosofia e Bacharel em Teologia. Formado em Psicanálise pela SPOB Sociedade Psicanalítica Ortodoxa do Brasil.
E-mail: psicanaliseconrado@hotmail.com – Tels: (71) 8717-3210/9910-8645.