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quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Flor de EVA no lápis








Feito pelos alunos da Escola Municipal de Fazenda Coutos!




Artesanato na Escola parte 02

Quero agradecer a minha coordenadora Rita Sacramento que sempre nos apoia aos novos desafios. Artesanato nos containers... Quem disse que não é possível! Pena que nem todas as turmas poderam ser contempladas pela falta de espaço e numero de aluno elevado!

Trabalhando Mosaico









lápis corujinha


Uma boa dica para fazer com nossos alunos! também uma surpresa para dar boas-vindas no início do ano letivo.









quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Foco é na Ação: Artigo por Conrado Matos psicanalista



O FOCO É NA AÇÃO

Recordei-me do passado, revivi ingratidões, decepções e perdas. Lembrei, depois, que neste presente, estou grato por esse passado, e continuo me amando. Quanto ao futuro, estou só esperando no que vai dar. Qual a roupa que vou vestir depois.
Lembrei da minha infância, do meu aviãozinho de papel que lançava para alto para vê-lo voar. Meu aviãozinho subia e caia. Seus motores ainda estavam sendo testados, experiências e sentimentos também. Um dia o meu aviãozinho subiu de vez e não caiu. Consegui, dessa vez, experimentar os meus potenciais plenamente, atitudes de autoafirmação e autocriatividade. Com essa história do aviãozinho comecei a entender que ás vezes todos nós subimos e caímos. Mas, quando a nossa autoconfiança é bem desenvolvida, nós estamos preparados para uma possível queda, e mesmo, com uma das nossas asas quebradas, nós seguiremos enfrente para uma nova batalha. Ninguém é incapaz, quando acredita na sua autoestima; de que tem a competência de superar o novo.
O foco na ação é importante. As estratégias podem reverter o mau hábito. Têm pessoas que buscam viver em zona de conforto. Se aborrecem, resmungam, e transformam tudo isso numa morrinha. Não saem do mesmo lugar, não se locomovem, não são moveis, e vivem se queixando que não conseguem atingir metas.
Para sair de uma morrinha é preciso de automotivação, e se afastar dos maus hábitos. Temos que nos habituar as coisas novas. Buscar por coisas diferentes. A atitude de autocriativade pode nos remover desse campo destrutivo. A estratégia ajuda a vencer os obstáculos.
Pensei agora, sobre as pipocas que pulam quando estão no fogo, e lembrei que têm alguns milhos que não conseguem pular na panela com tanto fogo. Esses grãos de milhos não querem ser pipocas. Preferem ser restos, e são jogados fora.
Têm pessoas que preferem ser como esses milhos duros, que não desabrocham como pipoca, são acomodadas, e não pulam para cima, para o lado e nem para frente. São pessoas que agem como esses milhos inúteis, que não querem virar pipocas.
O vencedor que quer ser realmente um vencedor, deve começar vencendo a si mesmo, conquistando a si mesmo. A maior vitória é de você mesmo em si mesmo, o título é a partir de si mesmo. O seu troféu tem que vir de você mesmo para si mesmo. Seu sucesso começa a partir de si mesmo; sucesso interior. Um vencedor se vence nele todo e nele mesmo. Se enche nele mesmo, e goza o êxtase dentro dele. O sucesso começa em seu interior. Pense nisso!

Conrado Matos é Psicanalista com Consultório em Salvador (BA). Licenciado em Filosofia e Bacharel em Teologia. Pós-graduado em Teoria Psicanalítica. E-mail: psicanaliseconrado@hotmail.com 




segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Autoestima: artigo por Conrado Matos -psicanalista



AUTOESTIMA

Texto de Conrado Matos - Psicanalista

Algumas pessoas costumam reprovar na vida diária a sua autoestima. Não se sentem adequadas e se acham incompetentes. Acham que não merecem brilhar, são apaixonadas pelo passado (Saudosistas), não costumam desafiar o presente e têm muito medo do futuro, se achando inapropriadas para encarar a velhice.
Geralmente, essas pessoas têm o mau hábito de reprovarem a sua autoestima, se acham sem luz, e são desmotivadas. Quando alguém se encontra do seu lado buscando por crescimento, a pessoa de autoestima baixa tem mania de opinar com críticas e com atitudes negativas, para que essa pessoa não siga em frente. Por isso que, como psicanalista, tenho percebido que pessoas com baixa autoestima são invejosas, não pensam em crescer e tentam a todo custo interferir negativamente na vida alheia.
Eu tenho uma visão diferente sobre autoestima. Diferente dessas informações que surgem nesses programas de televisão, nos horários da manhã. Para mim a autoestima é um valor que você desenvolve a partir de si mesmo, como amor próprio, automotivação e ideias próprias. Quando falam que a autoestima fica elevada no apego a certas muletas, cosméticos, roupas e outras coisas mais, isso não me cheira bem. É mais sofismo, marketing, mercado consumista e outras coisas supersticiosas que existem por aí. As coisas de fora são boas para satisfação pessoal, porém, o que vale mais é o que está dentro de você, como potencial. Uma roupa bonita, um cosmético, nem sempre é tudo para qualificar a autoestima de uma pessoa. Às vezes a pessoa está tão bonita por fora, e se encontra com a autoestima baixa, com o eu mutilado por dentro. É preciso rever o conceito ideal de autoestima, e se conscientizar que o que você tem de potencial dentro de você é verdadeiro, e o que está fora é falho.
Para evitar viver reprovando a nossa autoestima, precisamos seguir algumas atitudes que venham a nos inquietar positivamente: não ter medo de correr certos riscos, ser planejado, organizado e ter domínio no que faz. Outra atitude importante é viver sempre automotivado, ter sempre luz própria, para não viver precisando e vampirizando a luz dos outros. Fique certo de que você é quem deve se iluminar. Ninguém vai estar pronto a dá a sua luz de mão-beijada. Você tem que ter luz, e o farol do seu caminho e da sua direção é você mesmo. A autoestima não é vendida, e sim, conquistada.



Conrado Matos é Psicanalista, com Consultório em Salvador (BA). Licenciado em Filosofia e Bacharel em Teologia. E-mail: psicanaliseconrado@hotmail.com

quinta-feira, 9 de julho de 2015

A ESCUTA DO TERAPEUTA artigo por Conrado Matos .


CONRADO MATOS é Psicanalista, Filósofo e Teólogo.
E-mail: psicanaliseconrado@hotmail.com – Tels: (071) 9910-6845/8717-3210.

  

A ESCUTA DO TERAPEUTA

Texto de Conrado Matos – Psicanalista e Colaborador da Revista Ciência e Vida Psique, e Jornal Tribuna da Bahia.

Uma pessoa bem virtuosa convidou seu amigo para a sua casa, para passar uns quinze dias. O amigo resolveu aceitar o convite. Saiu de muito longe para ver o seu amigo de infância, que já não via há muito tempo. Quando chegou na sua casa, foi muito bem recebido, embora, alguns dos filhos do amigo, além de uns parentes, não foram bem receptivos, não o deram nenhuma atenção. O amigo ficou meio encucado com o que presenciava, e começou logo a pensar que estava incomodando. Já pensava em retornar para sua casa. Gostava muito do seu amigo, mas teria que ir embora, pois não estava agradando a todos.
No outro dia, o amigo já estava com as malas arrumadas para a partida. O amigo surpreso com o que via, fez a seguinte pergunta: Por que meu amigo já quer ir embora, já que sua previsão era ficar em minha casa durante quinze dias? O amigo todo sem jeito, respondeu: Meu amigo eu já vi que o gato (animal) está certo. "O melhor amigo do gato é a sua casa". O dono vai em
bora, mas o gato quer ficar na casa". Não tem nada tão bom quanto a nossa casa. Eu já vi que nosso maior amigo é a nossa casa, o nosso travesseiro, a nossa cozinha, a nossa geladeira, o nosso prato, o nosso garfo, a nossa cama, o nosso quarto, e nosso sofá para ficar todo despojado, como faz o gato de estimação de lá de casa. Desabafou o amigo, o agradecendo, e dando-lhe obrigado por tudo. O amigo sentiu muito por não ter feito nada para impedir a sua partida. Ficou um pouco apreensivo pelo por quê do seu amigo ter ido embora tão cedo. Mas não pode fazer nada, e o jeito foi aceitar a sua decisão.
Esse relato desses dos dois amigos, me vem uma reflexão sobre como deve se sentir um analisando quando busca por uma terapia com um psicoterapeuta ou um psicanalista. Imagino como não deve sentir-se um analisando quando não é bem acolhido pelo profissional. E, por falta de um diálogo mais democrático e um enquadre bem esclarecido, entre ambos, penso o quanto esse analisando quer para desembaraçar as cartas do seu passado, marcadas pela dor, e não tem alguém preparado para lhe emprestar a escuta ou a compreensão por algum tempo, pelo menos durante um tempo de análise. A compreensão e a escuta são os instrumentos que devem usar um psicanalista, porque aquele que quer ser escutado precisa de extravasar seu sofrimento. Essa escuta do psicanalista e a fala do analisante têm algo de subjetivos, e nada se parecem com um simples bate papo num boteco ou num banco de uma praça.
Recordo-me que Freud em uma das suas obras, comentou a respeito de uma das suas analisandas, que chamara atenção por ele falar tanto, a ponto de atrapalhar o fluxo das suas ideias. Freud interferia muito e escutava menos, e incomodava demais a sua analisanda.
A partir desse erro técnico, Freud passou a convidar seus pacientes a deitar em um divã e expor as ideias que lhes viessem espontaneamente em suas mentes, enquanto ele os escutavam intensamente, sem nunca mais atropelar o pensamento livre de seus analisandos.
A escuta é fundamental para compreensão de uma pessoa que precisa de ajuda. A arte de escutar tem algo de subjetivo que ajuda a alma de uma pessoa. A pessoa traz a sua dor passada para ser revivida, não falo da dor física, mas falo da dor do inconsciente. A dor que é presente, mas que traz o resultado destrutivo dos escombros do passado. Essa dor é que deve ser removida, e a escuta capacita o psicanalista e o analisando a entender melhor as razões dessa dor reprimida, irreconhecível e estranha dentro de nós - a dor do inconsciente.
Quando não sabemos lidar com a arte de escutar a quem deseja ser escutado, essa pessoa tende a se afastar de nós. Faltou o acolhimento e a empatia. E, acho que alguns terapeutas falham com isso, e usam desnecessariamente, em muitos casos, o recurso da psicofarmacologia, para simplesmente abafar a dor do sujeito que deseja ser escutado.

CONRADO MATOS é Psicanalista, Filósofo e Teólogo.
E-mail: psicanaliseconrado@hotmail.com – Tels: (071) 9910-6845/8717-3210.

domingo, 5 de julho de 2015